![]() |
Vereador Leonardo Bruno. |
O atual presidente da Câmara Municipal, o vereador Leonardo Bruno (PPS) corre o sério risco de ficar sem o mandato,além de perder a presidência o edil,foi representado no Ministério Público. Os Vereadores Jorge Marú (PROS); Sílvia Inácio (PRP); Marinho do Paço (PP); Marcelo Portela (PHS); Miau Oliveira (PCdoB); Vanusa Neves (PRB) Orlete Furtado (PTB) e Alderico Campos (DEM), protocolaram com pedido de urgência no Ministério Público uma representação contra edil.
As acusações são graves contra o vereador Leonardo Bruno foi acusado de fraudar documento público e cometer improbidade administrativa, seguido de estelionato.
Transcorrer do fato:
Através do Edital de Convocação Nº 04/2014 o vereador Leonardo Bruno, resolveu antecipar para o dia 19, apesar do
feriado de Corpus-Christi, a eleição da nova mesa diretora da Câmara
Municipal para o biênio 2015-2016.
O presente ato de convocação foi lido no decorrer da Sessão Ordinária,
realizada na terça - feira dia 17, bem como fixado no átrio principal da
Câmara Municipal, na forma do art. 191 do Regimento Interno da casa (Confira materias e vídeos aqui) e (Veja materia e vídeo).
Ocorre que o vereador Leonardo Bruno ao saber que não conseguiria obter a
maioria dos vereadores na Câmara Municipal, resolveu fazer uma manobra
absurda para obstruir a sessão de antecipação da eleição da mesa
diretora. O edil utilizou a prerrogativa de que o vereador André Costa
(PT do B) nesse ínterim deixou cargo na Secretaria de Agricultura e não
tinha sido cientificado da realização da sessão.
Tendo em vista que o Regimento Interno da Câmara exige a convocação de
todos os vereadores por edital e por comunicação pessoal, assim o
presidente Leonardo Bruno com base no Artigo 132 e Parágrafo Único do
regimento Interno, abriu a sessão e deu as devidas explicações aos
vereadores presentes e declarou encerrada a sessão, afirmando que
necessitava de nova convocação.
Porém a armação do então presidente Leonardo Bruno caiu por terra, a
servidora Neidiane Pinto da Cruz que protocolou na Câmara Municipal o
ofício assinado pelo prefeito Josemar Sobreiro confirmando a exoneração
do vereador André Costa, confirmou que foi forçada a assinar o
documento. Segundo o depoimento da servidora, ela foi levada por volta
das 13h, do dia da antecipação da eleição da Câmara, 19/06
(quinta-feira), a um sítio nas proximidades do Aeroporto da Cidade,
quando recebeu a ordem do vereador Leonardo Bruno, para assinar o
recebimento de um documento, subscrito pelo Prefeito, com data
retroativa.